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Entenda melhor o que está acontecendo com você e conheça as opções disponíveis hoje para a sua proteção, caso seja necessário
Selecione as palavras que mais se aproximam da sua situação e descubra se você está passando por alguma situação ilegal:
Violência Política
Quando mulheres são desencorajadas ou impedidas de ocupar espaços de poder e políticos. Exemplos mais comuns são cometários degradantes e machistas contra candidatas políticas, a descredibilização de mulheres em posições de liderança e a falta de representatividade feminina em partidos e espaços institucionais. Mas também podemos citar perseguições em função da participação política, ataques cibernéticos e ameaças.
Violência Simbólica
Essa violência é mais sutil e está presente em práticas culturais, discursos e imagens que reforçam a desigualdade de gênero. Isso inclui publicidade que hipersexualiza meninas, piadas machistas, desvalorização do trabalho doméstico e a ideia de que mulheres são emocionalmente instáveis para cargos de poder.
Perseguição/Stalking
O stalking envolve monitoramento constante, contato insistente e invasão de privacidade. Isso pode incluir seguir a vítima fisicamente, ligar ou enviar mesagens insistentemente, enviar presentes não desejados, PIX com mensagens desagradáveis, criar perfis falsos para espioná-la ou divulgar informações pessoais online.
Violência Institucional
Quando órgãos públicos ou privados negligenciam, discriminam ou impedem o acesso à justiça e direitos básicos, ocorre a violência institucional. Exemplos incluem a falta de acolhimento adequado para mulheres que denunciam violência, delegacias que se recusam a registrar ocorrências ou humilham a vítima no interrogatório, hospitais que negam aborto legal a vítimas de estupro, ou juízes que culpabilizam a vítima em processos. A revitimização durante o processo judicial também se encaixa aqui, forçando a mulher a reviver traumas sem suporte adequado.
Violência Sexual
A violência sexual vai além do estupro e do assédio, abrangendo qualquer forma de coerção ou violação da liberdade sexual da vítima. Isso inclui forçar a mulher a assistir pornografia, fotografar ou filmar relações sem consentimento, impedir o uso de contraceptivos, furar preservativos sem o conhecimento da vítima (stealthing), coagir ou sabotar métodos contraceptivos para forçar uma gravidez e até chantagens emocionais para a prática de atos sexuais não desejados. Além disso, a violência sexual dentro do casamento ainda é normalizada em muitas culturas, fazendo com que mulheres sejam obrigadas a manter relações contra sua vontade, mas a relação sexual não consentida dentro do casamento é crime.
Violência Psicológica
Essa forma de violência pode ser silenciosa e persistente, minando a autoestima e a saúde mental da vítima. Inclui ameaças, humilhações, chantagens emocionais, isolamento social, manipulação, gaslighting (fazer a vítima duvidar da própria sanidade ou realidade), ridicularização, silenciamento e desvalorização de sentimentos e conquistas. Um exemplo menos discutido é o "stonewalling", quando o agressor ignora ou se recusa a falar com a vítima como forma de punição e controle. A violência psicológica pode ser tão devastador quanto a violência física (ou até mais), deixando marcas emocionais profundas e dificultando a saída do ciclo de abuso.
Importunação Sexual
A importunação sexual ocorre quando alguém pratica atos de cunho sexual sem consentimento, sem envolver relação de poder direta ou violência extrema. Exemplos comuns incluem toques indesejados, beijos forçados, se esfregar em alguém no transporte público, exibir partes íntimas sem permissão, filmar ou fotografar o corpo de outra pessoa sem consentimento e enviar conteúdos obscenos não solicitados. Muitas vezes, essa violência acontece em espaços públicos, como ruas, festas e ônibus, causando constrangimento e insegurança para a vítima.
Violência Virtual
A internet também é um espaço de violência de gênero. A violência virtual pode incluir comentários de ódio, exposição de nudes sem consentimento (revenge porn), fake news para descredibilizar mulheres, invasão de contas para controle abusivo e vigilância constante das redes sociais.
Assédio Sexual
Pode ocorrer em diversos ambientes, como no trabalho, na escola, na faculdade ou em espaços públicos. Inclui cantadas invasivas, toques não consentidos, propostas indecentes, chantagem sexual para promoção ou vantagens, exposição indesejada a conteúdos eróticos e insistência em encontros mesmo após negativas. Em muitos casos, o medo de retaliação impede a denúncia, já que costuma ser cometida por figuras de poder ou grande influência.
Violência Obstétrica
A violência obstétrica ocorre quando há maus-tratos, negligência ou intervenções médicas desnecessárias durante a gravidez, o parto e o pós-parto. Isso pode incluir desrespeito à autonomia da mulher sobre seu próprio corpo, como negar o direito à escolha do tipo de parto, realizar episiotomias (corte na região entre a vagina e o ânus, chamado períneo) sem consentimento, proibir acompanhante durante o parto, fazer comentários humilhantes sobre o corpo da mulher ou sua capacidade de dar à luz e até negar anestesia como uma punição moral.
Violência Física
A violência física é todo que prejudica a integridade física da mulher, então não se resume apenas a socos e chutes. Pode incluir empurrões, tapas, puxões de cabelo, queimaduras, envenenamento, cortes, mordidas e estrangulamento. Algumas formas menos faladas incluem forçar a mulher a consumir drogas ou álcool contra sua vontade, impedi-la de acessar tratamento médico após uma agressão e até mesmo atos como apertar o braço com força para intimidar sem deixar marcas visíveis.
Violência Espiritual
Ocorre quando crenças religiosas são usadas para controlar, humilhar ou justificar agressões. Isso pode incluir a imposição de dogmas que culpabilizam mulheres por abusos, a proibição de roupas ou comportamentos específicos e até mesmo o uso da religião para impedir que a vítima procure ajuda.
Ameaça
A ameaça pode ser direta ou indireta e pode envolver violência contra a vítima, seus filhos, familiares ou animais de estimação. Inclui frases como "Se você me deixar, você vai se arrepender" ou "Não adianta você fugir que eu vou achar você".
Assédio Processual
Essa violência ocorre quando o sistema jurídico é usado como ferramenta para punir ou desgastar a vítima. Exemplo disso é quando o agressor entra com múltiplos processos (guarda, alienação, BO de difamação, ação de cobrança de aluguéis...) para desgastar emocional e financeiramente a mulher, ou quando há uso de falsas acusações contra ela para dificultar sua vida profissional e pessoal.
Violência Moral
Essa forma de violência atinge a reputação da vítima e pode incluir difamação, calúnia, injúria, exposição vexatória e a disseminação de mentiras para descredibilizar ou humilhar a vítima. Exemplos comuns incluem espalhar boatos sobre infidelidade, desqualificar a mulher publicamente, expor sua intimidade em redes sociais ou usar a maternidade para questionar sua capacidade moral.
Violência Patrimonial
Destruição, retenção, subtração ou controle sobre bens, dinheiro, documentos ou recursos financeiros da vítima, limitando sua autonomia econômica. Impedir o acesso a contas bancárias e heranças, proibir a mulher de trabalhar ou estudar, controlar sua renda, forçá-la a assinar contratos ou dívidas sem consentimento, destruir pertences pessoais, como celular e roupas, ou até mesmo vender bens da vítima sem sua autorização. Muitas mulheres também enfrentam a retenção de pensão alimentícia como forma de chantagem emocional e financeira.
Importante lembrar que esse controle pode não ser explícito, pode vir através de uma manipulação emocional continuada e severa. A mulher concorda com a situação por medo ou culpa.
Descubra os serviços (públicos ou privados) que estão dispoíveis hoje para você, selecionando o tipo de ajuda que está procurando:
Promotorias
É onde podemos pedir medidas protetivas, solucionar questões de divórcio, orientações e defesa em todos os tipos de ações.
Centros de Referência de Assistência Social (CRAS OU CREAM)
Aqui são serviços mais gerais e orientações que ajudam a mulher a se fortalecer e encontrar alternativas para problemas práticos. Oferecem serviços de proteção social básica e especial, cadastrando em programas disponíveis para as mulheres vítimas de violência, como auxílio-aluguel, bolsa família, descontos do minha casa minha vida e outros. Além disso, informam e encaminham a mulher para outros serviços disponíveis. Os centros especializados em mulheres (CREAS), costumam ter até mesmo espaços com apoio psicossocial, rodas de conversa e atendimento capacitado para casos de violência de gênero.
Serviços de Saúde
São serviços que prestam assistência à saúde através de atendimento médico hospitalar e de saúde mental, tais como Hospitais, Unidades Básicas de Saúde e Centros de Atenção Psicossocial. Caso você tenha sofrido violência sexual, é importante ir à unidade de saúde mais próxima, em até 72 horas depois do ocorrido, para receber atendimento de prevenção à infecções sexualmente transmissíveis e gravidez. Caso a violência tenha ocorrido em mais de 72 horas, ainda assim é importante buscar os serviços de saúde para realizar testes rápidos de identificação de possíveis IST e encaminhamento para tratamentos pertinentes ou abortamento legal em casos de gravidez decorrente da violência.
190
Utilizado para situações de emergência, acionando a polícica de sua cidade.
Patrulha da Maria da Penha
Serviço das polícias militares estaduais que fiscaliza o cumprimento de medidas protetivas concedidas a mulheres vítimas de violência. As equipes fazem visitas regulares às vítimas, garantindo que os agressores respeitem as ordens judiciais e oferecendo suporte às mulheres em situação de risco.
Casas da Mulher Brasileira
Aqui, todos os serviços citados acima são fornecidos num lugar só. Oferecem serviços de proteção social básica e especial, cadastrando em programas disponíveis para as mulheres vítimas de violência, como auxílio-aluguel, bolsa família, descontos do minha casa minha vida e outros. Não suficiente, costumam tem espaços com apoio psicossocial, além de encaminhar e orientam a outros serviços especializados.
Delegacias
O local no qual registramos um Boletim de Ocorrência, buscamos medidas protetivas ou restritivas e iniciamos o processo para resposabilizar o agressor criminalmente. Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (DEAMs): Unidades policiais focadas no atendimento de mulheres vítimas de violência doméstica e sexual, oferecendo suporte jurídico, espaço para denúncias e encaminhamentos necessários.
Justiceiras
Esse é um "pronto socorro", uma ação pontual e ágil, focada na orientação e encaminhamento da mulher. Oferece orientação jurídica, psicológica, socioassistencial e médica para mulheres em situação de violência. O atendimento é realizado de forma online e gratuita, mas se trata apenas de uma orientação incial, não oferece cuidados de forma continuada.
Defensoria Pública
Oferece orientação jurídica, ajuizamento e acompanhamento de processos judiciais de forma gratuita para mulheres de baixa renda. As defensorias também ajudam na solicitação de medidas protetivas e outros direitos previstos pela Lei Maria da Penha.
Casas Abrigo e Casa de Passagem
Espaços seguros que proporcionam acolhimento temporário para mulheres em situação de risco, garantindo proteção e suporte integral com pernoites e sigilo.
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